por fim, o regresso

Estamos de volta. Chegámos no sábado à noite, sem precalços mas depois de uma longa espera no aeroporto Domodedovo.
A verdade é que no nosso último dia em Moscovo já não nos apetecia dar mais nem mais um passo. Ainda assim arrastámo-nos outra vez até à praça para comprar o pin que faltava para a colecção do E. e fizemos a incursão da praxe no GUM, pelo corredor da Dior, o meu preferido.
Logo depois do almoço rumámos ao aeroporto numa viagem com um toque a filme do Tarantino. No pino do calor, às duas da tarde, atirámos as nossas mochilas para a bagageira enorme de um, não diria velho mas certamente vintage, BMW. Não nos apeteceu enfrentar o metro e comboio e como os funcionários do hostel fazem o frete por um preço simpático pedimos que nos levassem. Prontificou-se uma rapariga alta, de óculos, vestida como um rapaz e de cabelo rapado.
Os russos, mesmo os que falam alguma outra língua que não russo, não são de muitas palavras, pelo menos para com os estrangeiros por isso, logo após o primeiro roncar dos milhares de cavalos do BM, ligou o rádio. Quando entrámos na auto-estrada em direcção ao aeroporto começou a banda sonora do Pulp Fiction. Toda, durante a cerca de uma hora que demorou a viagem. Nem mais uma palavra, só o calor abrasador da tarde. Quando nos despedimos, agradecemos e eu recebi um aperto de mão e o E. um abraço. Da svidanya, Moscva... Adeus, férias...
Ontem, pensei que tinha conseguido contrariar o jet lag com o brunch do Magnólia, mas eis que hoje, pouco depois das cinco da manhã já estava de olho bem aberto, por isso como prometido cá vão os posts que ficaram em falta durante a viagem.

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