No início, foi o sushi.

Foi o sushi que levou-nos a escolher o Japão como destino num jantar um pouco à margem do fashion-fast-fusion-sushi. O sushi era bom e deixou-nos a desejar por mais. E melhor. E ainda melhor só no Japão. Ficou decidido. Encomendámos o guia, comprámos as viagens e fomos.
E então o sushi? Bom, no Japão não há muito sushi. Em restaurantes nunca vimos, em supermercados muito pouco, pelo que percebemos é coisa mais para empurrar cerveja, tipo tremoço. E, na verdade, se o peixe é bom não tem sentido embrulhá-lo. O peixe cru, muito bom sempre, é orgulhosamente exibido só por si (sashimi) ou sobre uma pequena quantidade de arroz (nigiri). Mas também há cozinhado, principalmente grelhado ou de escabeche, e aparece em versões de nigiri, ou acompanhado com arroz de legumes ou em salada. Estes dois tipos tornaram-se os meus favoritos. Mas também há um sem fim de espetadinhas (yakitori), principalmente de frango e porco, mas de todas as partes do frango e de todas as partes do porco. E ainda as massas (noodles), soba, udon ou ramen, em versão sopa com mais ou menos caldo, ou com ovo cru, e várias guarnições.
No fim, voltaríamos por qualquer outra coisa.
 

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