Moscovo

A nossa estadia em Moscovo foi bastante preguiçosa e sem grandes entusiasmos. Todos os dias tivemos mais de 40° e vários episódios de chuva torrencial com trovoada. Por isso, pela fraca empatia com a maior parte dos interlocutores e pelo facto de estarmos no fim de uma viagem já cheia de lugares e situações surpreendentes, Moscovo ficou quase só a marcar o fim da linha.
Aproveitámos para pôr algum sono em dia e corrigir o jet lag. Deixámos de fora algumas atracções turísticas por causa das filas expostas ao sol inclemente e, com o calor e humidade que já estava na rua, desistimos de experimentar os banya. Ainda assim reconhecemos que a cidade é bonita e que noutras circunstâncias a teríamos achado mais interessante. Mas, até a comida nos despertou pouco interesse. Depois das panquecas e ovas de peixe da praxe, uma variedade de fritos com base de batata e funcho, cedemos ao Mc. Depois de semanas de menus indecifráveis e sabores estranhos precisávamos de uma refeição que, de antemão, conhecíamos o sabor.
Apesar da preguiça e do calor ainda fizemos todo o anel-jardim a pé, percorrendo as bulvar desde o Christy Prudy e de volta ao Kremlin. Fomos aos jardins Hermitage, atravessámos o rio a fomos até ao Gorki Park, e perdemo-nos pelas ulitsa e pereulok entretanto. Não me lembro de ter avistado nenhum tipo de top model material. E o Bolshoi estava de férias. Recomendamos a mercearia Yeliseev e a loja Ministerstvo Podarkov.
Moscovo não é propriamente charmosa ou acolhedora, mas é bem planeada, organizada, cosmopolita e monumental. Fazendo justiça e à escala de capital de império. Também tem muita cor, sobretudo vermelho e ouro, que se vê por todo o lado, nas montras, nas estátuas, nos telhados, e nos dentes.














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