guia prático de saúde do viajante

Regresso da consulta do viajante (e não do turista, note-se) com um saco tipo supermercado mas da farmácia. Medicamentos para diversas afecções gástricas, virais e bacterianas, profiláticos para a malária, e primeira dose de vacinas para várias estirpes de hepatite. Não devo voltar ao mesmo sítio para a segunda dose. Penso que a enfermeira secretamente me castigou pelo meu baixo índíce de gordura corporal... doeu...
A juntar a este saco faltam os habituais analgésicos, anti-piréticos e anti-inflamatórios. E anti-histamínicos. Pensos rápidos, ligaduras, soro fisiológico, desinfectantes para feridas, para a água. Repelentes de insectos.
Não beber, ou lavar os dentes com água sem ser engarrafada ou fervida, evitar os cubos de gelo. Evitar comer alimentos conservados à tamperatura ambiente, mal cozinhados, gelados, leite não pasteurizado ou não fervido. Evitar o contacto com animais que possam estar infectados com raiva (!) Vestir roupa que cubra totalmente as pernas e braços, e usar chapéu e óculos de sol.
Estas medidas devem prever quase todas as possibilidades de adoecer na viagem excepto a brucelose e a peste bubónica (que medieval!). Tendo em conta a dieta tradicional da Mongólia que no Verão é essencialmente constituída por lacticínios e pode incluir marmota (ou rato gigante, que pretendo nem sequer ver) acho que vou comer a erva dos cavalos.
Mas nem tudo é negro como a peste, hoje temos os antibióticos!

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